08 julho 2006

Porque o que está dentro de nós não se pode esconder

Ainda há gatos como antigamente.
Já não é muito comum actualmente ver um gato andar atrás de um rato. Pelo menos aqui na minha zona não, pois os gatos de rua são alimentados pelos moradores. E desengane-se quem ainda se lembra dos gatos de rua magros e magoados pelas lutas. Aqui existem várias comunidades pacíficas de gatos, que vivem em harmonia, provavelmente porque comida não lhes falta. Olhando para eles, agem como se fossem gatos domésticos, a obedecer ao dono, que não é mais que a pessoa que lhes põe comida na rua, mas por quem todos mostram respeito.

Por isso imaginem qual não foi o meu espanto, quando ao ver um rato mesmo por baixo da janela em minha casa, vi também um gato a olhar para ele fixamente. Este encontro ainda demorou algum tempo, o rato ia-se movendo, o gato também, mas numa dança pacífica. Ao ponto de o gato e rato estarem frente a frente, a cheirarem-se e a tocarem-se.

Depois uma tentativa de fuga por parte do rato despertou no gato um instinto esquecido. E sem ser por fome ou hábito, os músculos do gato contraíram-se num esforço ancestral, esquecido com tanta domesticação, e o gato lá fez uma investida sobre o rato. Apesar do chiar do rato, e de este ainda ter ficado preso nas patas do gato por uns tempos, ele sobreviveu e fugiu para o meio dos ramos das hidranjas, onde o gato por muito que tentou, não conseguiu penetrar e assim apanha-lo.

Dois gatos ainda ficaram de vigia ao arbusto durante bastante tempo. O resto das história não sei, não fiquei a observar a vigia. Não sei se desistiram, se apanharam o rato,...

3 comentários:

ivamarle disse...

falharam por falta de treino...

Anónimo disse...

Adorei a tua forma d escrita aki!!
E afinal foste tu k postas t...
lol
abç

Anónimo disse...

What a great site http://www.amateur-movies-1.info/pamela-anderson-and-paris.html bang free gang gay pic Palm os medical software Unhealthy body fat free public harris county divorce records