31 dezembro 2006

Bom Ano!


Eu já tinha deixado os meus votos de bom ano quando escrevi o post do Natal (ainda assim sou muito prático), mas é sempre bom reforçar. Até porque no estado em que está o país começa a parecer que só nos safamos mesmo com sorte... Por isso eu desejo a todos boa sorte e que o ano de 2007 seja melhor que o passou.

Muitas felicidades e um Bom Ano Novo para vocês!

Pedir que todos os nosso sonhos se realizem se calhar também é de mais, mas pelo menos que alguns dos vossos sonhos (e dos meus) se realizem neste ano e que tudo corra pelo melhor.

Que nunca deixem de sonhar e que tenham sempre força para as batalhas que tiverem de travar! Os sinceros desejos de um Bom Ano!

Nada melhor que uma piada para começar bem o ano (cliquem para aumentar).

26 dezembro 2006


Ainda trago comigo o espírito dos poetas. Ainda me deleito ao ler as palavras da velha guarda. Ainda acredito que a poesia deve ser escrita à mão! Os sentimentos não são informáticos, não se pode esperar que as teclas traduzam emoções. A mão é a extensão do pensamento, e como tal, da emoção. É a ela e ao meu lápis que recorro para expressar o que sinto, é neles que confio.

Não me revejo em zeros e uns! Não me revejo em pixeis e RGBs! Quando olho para a minha letra, e venha quem quiser critica-la, sei que escrevi o que sinto, e vejo no que escrevi o que sinto! Não sou anti tecnologias, nada disso, mas sou a favor das emoções. Antes de mais e de tudo o resto, emoções! Sou ser humano, ser social e emotivo. Pouco social… eu sei, mas emotivo, sempre! Sou ser humano, mais emotivo, mais humano!

Trago no meu caderno emoções escritas, as de hoje e as de outros dias, e a estas se hão de seguir as de amanhã. Todas elas esculpidas no ritual nocturno do papel e da grafite ao som crepitante das emoções vividas. Emoções que se espelham agora, a horas tardias, no olhar maternal da Lua sobre o meu ombro. Olhar terno e compreensivo que sempre me acalma o sentir mas não o desejo de esculpir palavras.

E é nestas folhas que sonho acordado histórias minhas, histórias de vida inventadas, histórias que só partilho se quiser.

24 dezembro 2006

Boas Festas!!


Queria desejar a todos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo!

Que todos os vossos sonhos se realizem e que tudo vos corra bem!

Tudo de bom para vocês!

Beijinhos e Abraços para todos!

PS- Agora já tenho mais algum tempo livre, mas adio o post que ia publicar hoje para depois do Natal. Para já ficam aqui os meus votos natalícios, depois volto ao activo.

11 dezembro 2006


Vi-te pela última vez naquela noite. Ainda não sabia muito bem o que se tinha passado, o que nos tinha acontecido… o que nos ia acontecer.
Parti e deixei-te lá, precisávamos os dois de tempo para perceber. Há questões que não se explicam a elas próprias, temos de ser nós a compreender. E nem sempre é fácil…

A verdade é que já o sabia há muito, e mesmo assim não conseguia acreditar, nem mesmo enquanto me vinha embora.

Ainda não organizei na minha prateleira os livros do saber, do sentir e do amar. Por isso ainda não te sei o que dizer. Só sei que ainda não encontrei o último volume, aquele da lucidez, sabes?

Ao vir embora embrulhei a Lua no jornal e trouxe-a comigo. Com muito cuidado… Sabes como eu gosto dela. Mais uma vez é ela a única que me acompanha.
Trago-a no bolso junto ao peito, e mesmo ao lado trago a esperança de que tudo se resolva. Queira isso dizer o que quiser…

Vi-te pela última vez… ou talvez não. Sei que nos reencontraremos muitas vezes, e numa dessas vezes hei de saber o que te dizer.
Até lá fico à espera do dia em que possa devolver a Lua aos céus. O dia em que já não sinta ciúmes por ela estar lá em cima, onde todos a podem ver. O dia em que deixe de me sentir só.

03 dezembro 2006

Eu peço desculpa por andar tão desaparecido, mas não tenho tido muito tempo livre e tenho tido muito em que pensar. Ainda por cima agora só tenho computador ao fim-de-semana o que dificulta ainda mais as coisas. Entre trabalhar, ver mails de uma semana,... tudo só em dois dias, pouco tempo sobra para vir aqui escrever. Principalmente falta-me tempo para ler todos os cantinhos que gosto de visitar. Peço desculpa por não vos andar a visitar e comentar como gostaria, mas agora vou tentar organizar-me. Pelo menos uma vez por semana vou tentar vir aqui e escrever alguma coisa. Vou tentar também dar uma leitura, nem que seja rápida aos meus colegas bloguistas, ou seja, vocês.

Vamos lá tentar um recomeço, e que melhor maneira de recomeçar se não com olhar para trás? Ver onde estavamos para saber para onde vamos. Pelo menos eu (que sou muito nostélgico, admito) penso assim. Aqui fica um poema que eu, não sei bem porquê, nunca quis partilhar. Não é das melhores coisas que já escrevi mas gosto muito dele.



Não espero por ti porque não vens.
Não espero por ti porque não existes.
Não espero por ti porque não me queres.
Não espero que esperes por mim.
E mesmo assim eu espero por ti...

Porquê?
Porque espero que um dia venhas.
Porque espero que um dia existas.
Porque espero que um dia me queiras.

Sei que é verdade...
Que não virás, que não me existes, que não me queres.
Porque minto a mim mesmo então?
Porque espero que um dia esperes por mim.