26 fevereiro 2006

(Re)Fromaçao ou Reformulaçao?

Marques Mendes propôs como medida para combater o desemprego em Portugal, a (re)formaçao dos jovens licenciados que se encontram no desemprego. Apesar de admitir que compreendo a medida proposta, não posso deixar de dizer alguma coisa sobre isso.

No fim de 4 ou 5 anos (e em alguns casos mais) a estudar e tirar um curso, não me parece muito agradavel que o passo seguinte seja continuar com mais formaçao. E não digo isto apenas por uma pessoa querer deixar de estudar (pelo menos por uns tempos) e ter vontade de trabalhar. O que é compreensivel depois de se estudar desde os 5/6 anos de idade. Mas falo também a nivel dee realizaçao pessoal. Depois de se dispender tanto esforço e tantos anos na formação numa determinada area, é no minimo muito frustrante ter de recomeçar outra vez.

Eu pergunto-me se não seria melhor uma reformulaçao em alguns aspectos do nosso ensino superior. Existem dezenas de cursos sem qualquer utilidade (ou com utilidade muito reduzida) nas nossas universidades. E existe excesso de vagas em muitas areas, em que é mais que muito obvio o facto de não serem necessários, nem haver capacidade, para tantos profissionais.

Fechar alguns cursos, sem utilidade, não me parecia má ideia, tal como reduzir o numero de vagas em algumas (se não muitas) areas também. E depois disso sim, dar novas opurtunidades às pessoas. Em alguns casos então, a opurtunidade passaria por uma nova formaçao dos ja licenciados.

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